republica oligarquica

A “República Oligárquica” foi um período marcante da história do Brasil, compreendido entre os anos de 1894 a 1930. Esse período foi caracterizado pela fragilidade do sistema político brasileiro, que se encontrava nas mãos de poucas elites econômicas e políticas do país. Durante a “República Oligárquica”, os governantes eram escolhidos por meio do voto indireto, ou seja, apenas os grandes proprietários de terras, que eram chamados de "coronéis", eram capazes de eleger seus representantes. Desse modo, havia pouca participação popular na política, o que tornava o país extremamente desigual e injusto socialmente. Esse período foi marcado pelo clientelismo e pela corrupção política, que estavam presentes em todas as esferas do governo. A economia era centrada no setor agroexportador, sobretudo no café, o que permitiu às oligarquias controlar o país e perpetuarem-se no poder. As elites oligárquicas do Brasil se uniram em torno do projeto de modernização do país, que se baseava na importação de técnicas e modelos gerenciais europeus. Essa modernização, no entanto, só beneficiava essas elites econômicas, deixando a maioria da população à margem do progresso. Foi somente com o movimento tenentista e a revolução de 1930, liderados por Getúlio Vargas, que se iniciou um novo ciclo na história política do Brasil. A partir daí, foi possível estabelecer o voto direto e a ampliação do acesso à participação política, o que representou uma vitória para a democracia e assegurou uma maior representatividade para o povo brasileiro.